Projeto de Eduardo Pedrosa que visa conscientização para a doação de órgãos é sancionado pelo GDF

Da redação

De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes no DF foi a maior do Brasil, com 107,2 – a média nacional é de 43,1

Na última sexta-feira (10), o GDF sancionou a Lei Distrital nº 7.335, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, para a implantação da Política Distrital de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos.

O projeto traz orientações de acolhimento às famílias enlutadas e acerca da doação de órgãos e tecidos após o diagnóstico de morte encefálica de pacientes internados em unidades críticas, além de promover o debate, a informação científica e a desmistificação sobre o tema.

De janeiro a agosto deste ano, a média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes no DF foi a maior do Brasil, com 107,2 – a média nacional é de 43,1. Em redes sociais, o parlamentar incentivou a doação de órgãos.

“Pouca gente se dá conta, mas, além do doador falecido, é possível doar alguns órgãos em vida. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde”.

O distrital ainda pontuou quais são os órgãos podem ser doados. “Um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores”, enfatizou o parlamentar.

De acordo com Eduardo Pedrosa, este é o primeiro projeto do Brasil que busca criar uma política distrital de doação de órgãos. “Ao longo do tempo, tenho acompanhado diversas histórias e conhecido pessoas que enfatizam a importância dessa causa”, destacou.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que até o mês de agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos no País. O número representa mais do que o dobro dos procedimentos desse tipo feitos no mesmo período de 2022.

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