Da redação
A iniciativa garante um lar provisório, por meio do acolhimento de crianças e adolescentes que tiveram direitos violados ou ameaçados
Em entrevista, a primeira-dama e líder de conselho do DF, Mayara Noronha, comentou sobre a importância do Programa do Governo do Distrito Federal: ‘Família Acolhedora’ – instituído durante a gestão de Ibaneis Rocha.
A iniciativa garante um lar provisório, por meio do acolhimento de crianças e adolescentes que tiveram direitos violados ou ameaçados, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis ou pela própria conduta.
De acordo com a primeira-dama, no Brasil ainda existem muitas crianças institucionalizadas, que por alguma razão foram afastadas de seu lar, abandonadas ou órfãs. O programa oferece uma oportunidade para construção da reintegração ao seu núcleo familiar.
“Ela vai ter uma estrutura familiar já capacitada para cuidar da mente dessa criança. Desde o primeiro instante que essa criança é acolhida, todo o acolhimento é organizado para que ela saiba que ela vai voltar para família ou para um processo de adoção”.
Noronha explica que essa alternativa é realizada com o auxílio de técnicas para que a criança não seja exposta a novos traumas. Para participar do programa, o candidato passa por uma investigação com objetivo de verificar se atende aos requisitos necessários.
A ex-secretária de Desenvolvimento Social do DF faz um apelo para o cadastro de novas famílias no programa. “Nós temos muitas crianças institucionalizadas, então a gente precisa ter as famílias já qualificadas”, explicou.
De acordo com dados da Vara da Infância e Juventude, em 2018 foram registrados apenas 370 acolhidos no DF, com aproximadamente 198 crianças e 178 adolescentes, em 14 instituições de acolhimento, sendo que nenhuma delas ofertava a modalidade familiar.
