Delegada Karen Langkammer alerta mulheres sobre ciclo da violência doméstica

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Da redação

De acordo com dados fornecidos pelo GDF, somente neste ano foram registrados 27 casos de feminicídio, além de 6.878 ocorrências dentro da Lei Maria da Penha

Em entrevista, a Dra. Karen Langkammer, delegada da DEAM II, explicou a importância de reconhecer o ciclo da violência e ressaltou a importância do papel dos agentes de segurança na prevenção do feminicídio.

De acordo com dados fornecidos pelo GDF, somente neste ano foram registrados 27 casos de feminicídio, além de 6.878 ocorrências dentro da Lei Maria da Penha. Langkammer destaca os trabalhos realizados para diminuição desses números.

“Estamos tomando vários esforços na área da Secretaria de Segurança Pública. A polícia civil e a polícia militar estão trabalhando de forma a fornecer alguns meios de prevenção para que essas violências sejam reduzidas e a gente possa prevenir a prática do feminicídio”.

Para a delegada, é essencial que as mulheres em situação de risco reconheçam o ciclo da violência. Durante a entrevista, a profissional detalhou como é possível identificar uma possível ameaça.

“A violência raramente acontece em seu grau máximo. A violência começa com uma ofensa verbal, depois vai para uma agressão física para, posteriormente, evoluir para uma parte tão grave como o feminicídio”, explicou.

Segundo Dra. Karen, a polícia civil tem atuado de forma preventiva. “[Quando] a gente recebe a notícia da prática de um crime considerado menos grave, a polícia civil já consegue fornecer à vítima condições dela se prevenir com requerimento de medidas protetivas.

O Distrito Federal conta com o projeto ‘Casa Abrigo’ para acolher mulheres e crianças menores de 12 anos que se encontrem em situação de extremo risco. O acesso pode ser solicitado em qualquer delegacia. Para segurança de todas, o local é mantido em sigilo.

“Agora tem o programa Viva Flor, que é considerado o botão do pânico, quando essa mulher está em extremo risco, nós podemos fornecer esse dispositivo eletrônico, para que ela possa se salvaguardar quando esse agressor se aproximar dela”, finalizou a delegada.

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