Lula lamenta ataque em escola de SP: ‘Não podemos normalizar armas acessíveis’

    Em uma rede social, petista disse ter recebido notícia do ataque ‘com muita tristeza’. Ele se solidarizou com parentes de jovem assassinada e de alunos feridos

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda-feira (23) o ataque a tiros à Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Em uma rede social, o petista disse ter recebido a notícia “com muita tristeza”, e se solidarizou com os parentes da jovem assassinada e dos alunos feridos.

    Na postagem, Lula também disse que o Brasil não pode “normalizar” tragédias e o fácil acesso de jovens a armas.

    “Recebi com muita tristeza a notícia do ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, afirmou o presidente.

    Uma aluna morreu e outros três ficaram feridos no ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba. A informação foi confirmada pelo governo de São Paulo.

    Segundo a Secretaria da Segurança Pública do estado, um adolescente de 15 anos, também aluno, entrou armado no colégio e efetuou os disparos. Ele foi apreendido junto com a arma.

    ‘Matando o futuro da humanidade’, diz Lula

    Depois da postagem sobre o ataque em São Paulo, Lula participou, por videoconferência, de uma cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Em pronunciamento, o petista fez um apelo pelo fim da violência contra crianças.

    “O que nós não queremos é criança com arma. O que nós não queremos é criança fazendo violência, praticando e aprendendo violência. Não. Nós queremos criança estudando, criança na escola”, disse.

    No discurso feito a partir do Palácio da Alvorada, onde Lula se recupera de duas cirurgias feitas no fim de setembro, o petista voltou a condenar a morte de crianças no conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel, no Oriente Médio.

    “Ainda ontem, em São Paulo, houve uma morte de uma criança com uma arma do próprio pai, sabe, isso não é possível. Eu estou vendo a quantidade de crianças que foram mortas na Palestina, lá em Gaza, que foram mortas em Israel. Não é possível. Não é possível. Nós estamos mantando o futuro da humanidade, nós estamos matando o futuro do nosso país. Isso é falta de estabilidade psicológica, de estabilidade salarial, de estabilidade na educação”, afirmou.

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