As UPAs oferecem suporte essencial para casos de urgência moderada, evitando sobrecarga hospitalar
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), desempenham um papel crucial no Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo suporte imediato para casos de urgência moderada que não ameaçam diretamente a vida dos pacientes. As UPAs são recomendadas para tratar condições como pressão alta, febre elevada, fraturas, cortes, infartos e derrames, evitando que essas situações evoluam para quadros mais graves.
As UPAs utilizam um sistema de classificação de risco para organizar o atendimento de acordo com a gravidade dos casos. Esse processo é conduzido por um enfermeiro que, ao identificar os sintomas, encaminha o paciente conforme a urgência, priorizando os casos mais críticos. “As UPAs são uma estrutura intermediária entre as unidades básicas de saúde e os hospitais, sendo estratégicas para o atendimento ágil e eficaz”, destaca Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do Distrito Federal.
Francivaldo reforça a importância de saber quando procurar uma UPA para garantir que o sistema de saúde funcione de maneira eficiente. “Ao buscar o atendimento correto, os pacientes ajudam a otimizar o fluxo nas unidades, assegurando que todos recebam o tratamento adequado no tempo certo”, acrescenta.
Casos em que se deve procurar uma UPA:
- Parada cardiorrespiratória;
- Dor no peito ou cardíaca;
- Falta de ar ou dificuldade para respirar;
- Convulsões;
- Vômitos ou diarreias persistentes;
- Vômitos com sangue;
- Dor abdominal moderada a grave;
- Dor de cabeça intensa;
- Rigidez na nuca;
- Queda súbita de pressão;
- Pressão arterial elevada (160×100 MMHG ou mais);
- Dor aguda;
- Alergias severas;
- Envenenamento;
- Dor e inflamação dental.
Esse sistema integrado e organizado permite que a população receba o cuidado necessário e contribui para o bom funcionamento do SUS, oferecendo serviços de saúde de forma eficiente e acessível a todos.