Serviço de fisioterapia do HBDF atende mais de 1,8 mil pessoas por mês

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Programa de reabilitação no HBDF destaca o protagonismo do paciente e impacto no bem-estar familiar

A fisioterapia desempenha um papel crucial na recuperação de lesões físicas que comprometem o funcionamento dos órgãos e sistemas. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o serviço de reabilitação não apenas restaura as capacidades motoras dos pacientes, mas também melhora sua qualidade de vida, promovendo independência nas atividades diárias.

A chefe do serviço de fisioterapia do HBDF, Agda Ultra, ressalta a importância do paciente como protagonista de seu processo de reabilitação. “Oferecemos as ferramentas e técnicas necessárias, mas é o paciente que está no centro do cuidado, alinhando expectativas e fortalecendo o vínculo terapêutico”, explica Agda. O programa de reabilitação do hospital combina ciência, tecnologia e conscientização, capacitando os pacientes a adotar hábitos saudáveis e facilitar sua reintegração social.

Em 2024, o serviço de fisioterapia do HBDF atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês, com destaque para as áreas de ortopedia, oncologia e vascular. Até agosto, foram registrados 15.076 atendimentos. Agda afirma que o objetivo é garantir acesso a cuidados essenciais, independentemente das condições financeiras dos pacientes.

Um dos exemplos mais notáveis de recuperação no hospital é o caso de Sebastião de Jesus, que sofreu uma fratura na fíbula após um acidente doméstico. Durante sua recuperação, ele enfrentou complicações graves, incluindo uma paralisia do diafragma. Após ser encaminhado ao serviço de fisioterapia do HBDF, a equipe identificou fraqueza no diafragma e iniciou um tratamento com neuroestimulação e exercícios respiratórios.

Com o acompanhamento da equipe de fisioterapia, Sebastião conseguiu recuperar a força muscular e melhorar sua capacidade respiratória. “Voltar a dormir normalmente foi um alívio imenso”, conta Sebastião, que agora também retomou atividades cotidianas e voltou ao trabalho.

A reabilitação não apenas restaurou sua saúde, mas também teve um impacto profundo em sua vida familiar. “Minha esposa sofreu tanto quanto eu, e vê-la sorrir novamente é uma das minhas maiores alegrias”, conclui Sebastião.

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