Caiado critica governo federal por assassinato em Guarulhos

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) concedeu entrevista ao editor sênior do Poder360 Guilherme Waltenberg em 11 de dezembro de 2023, no estúdio do jornal digital, em Brasília | Mateus Mello/Poder360 - 11.dez.2023

Governador se pronunciou após o assassinato de Gritzbach em Guarulhos, apontando falhas na segurança pública federal

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), manifestou duras críticas ao governo federal após o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O crime ocorreu na sexta-feira (8).

Em postagem nas redes sociais, Caiado destacou que o crime aconteceu em uma área sob jurisdição federal e sugeriu que o homicídio pode estar relacionado a uma delação sobre lavagem de dinheiro no tráfico de drogas.

“O atentado foi cometido em Guarulhos, uma área sob controle federal, e pode ser consequência de uma delação sobre o tráfico”, afirmou o governador.

Além disso, Caiado criticou a postura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da crescente violência no país, argumentando que o caso deveria ser uma “oportunidade para o governo Lula dar uma resposta mais firme às facções criminosas”.

“Ação direta”

No que diz respeito à atuação da segurança nacional, o governador foi enfático ao rejeitar a PEC apresentada pelo Governo que intervém diretamente na segurança pública dos Estados.

“Não é preciso de PEC nem de amarrar as polícias estaduais para combater o crime”, disse Caiado, sugerindo que a solução passa por uma ação mais direta e eficaz das autoridades.

Em um cenário político mais amplo, Caiado também se posiciona como pré-candidato à presidência em 2026. Líderes do União Brasil, incluindo o presidente do partido, Antônio Rueda, destacaram as qualidades do governador para a disputa.

Caso em Guarulhos

O assassinato de Gritzbach, empresário e delator em um processo contra o PCC (Primeiro Comando da Capital), ocorreu no terminal 2 de Guarulhos, após o executivo prometer revelar detalhes cruciais sobre o esquema criminoso.

O empresário estava colaborando com as investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que o considerava uma peça-chave para desmantelar a rede de lavagem de dinheiro da facção. Durante o ataque, outros três civis, sem envolvimento com a delação, também ficaram feridos.

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