Sol Nascente terá unidade do Instituto Federal de Educação

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Terreno em que a unidade será erguida foi cedido pelo GDF e fica a cerca de 20 minutos de distância da rodoviária e do Restaurante Comunitário da cidade, entregues em 2023

O Sol Nascente está mais próximo de ganhar o primeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB). A pedra fundamental do campus foi lançada nesta quinta-feira (11), durante solenidade com a presença da vice-governadora Celina Leão, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Camilo Santana, e de Veruska Ribeiro Machado, reitora do IFB. Este será o primeiro dos dois novos campi da capital. O outro será construído em Sobradinho.

Celina Leão: “Investimos mais de R$ 500 milhões nesta cidade, que é uma comunidade urbana, não uma favela como costumam falar” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF) cedeu o terreno, situado na Quadra 202 da Chácara do Padre, no Trecho 2 da região administrativa. O local tem cerca de 17 mil metros quadrados e fica a cerca de 20 minutos de distância do Restaurante Comunitário e do Terminal Rodoviário do Sol Nascente, obras entregues em 2023. O termo de cessão foi assinado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pelo Instituto Federal de Brasília (IFB).

A reitora do IFB, Veruska Ribeiro Machado, comemorou a criação de 2800 vagas em Sobradinho e no Sol Nascente

A vice-governadora Celina Leão destacou a importância em levar unidades educacionais para a RA, que reúne mais de 95 mil pessoas. A cidade recebeu uma série de obras de infraestrutura e equipamentos públicos desde 2019: o segundo restaurante comunitário, o primeiro terminal rodoviário e complexos habitacionais, como os residenciais Parque do Sol e Horizonte. “Investimos mais de R$ 500 milhões nesta cidade, que é uma comunidade urbana, não uma favela como costumam falar. Estive presente em todos os eventos do PAC e agradeço ao presidente Lula por todas as obras que estão vindo para Brasília”, enfatizou.

“Essa é uma conquista extraordinária e quero dizer o seguinte: parabéns aos homens e às mulheres da comunidade Sol Nascente. O nome é maravilhoso”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

O presidente da República revelou ter se surpreendido com a estrutura urbana do Sol Nascente, muitas vezes caracterizada erroneamente como favela. “Faz mais ou menos um mês e meio, dois meses, que vim de helicóptero inaugurar não sei o que aqui. Aí eu estava passando aqui em cima, quando me comunicaram: ‘Presidente, o senhor está passando em cima da favela Sol Nascente’. E eu fiquei olhando aonde é que estava a favela. Eu, sinceramente, fiquei olhando, porque Sol Nascente não tem nada a ver com aquilo que a gente conhece de favela em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará. Tem nada a ver. Não tem nada a ver”, comentou.

Lula prosseguiu: “Eu, sinceramente, imaginava que ia chegar aqui e encontrar um lugar feito de pedaço de madeira, de pedaço de vinco, que não tinha rua, que não tinha nada. Aí, quando desço aqui, estou numa cidade. Obviamente, que isso se deve ao trabalho de vocês, à organização de vocês, à reivindicação de vocês e ao atendimento que o Poder Público faz a vocês. Essa é uma conquista extraordinária e quero dizer o seguinte: parabéns aos homens e às mulheres da comunidade Sol Nascente. O nome é maravilhoso.”

O investimento estimado para construção das novas unidades, em Sobradinho e no Sol Nascente, é de R$ 50 milhões e devem ser geradas 2.800 vagas. Atualmente, o Distrito Federal possui dez unidades integradas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além de dispor de 18 escolas técnicas em dez regiões administrativas. A atual gestão inaugurou uma unidade em Brazlândia, em 2021, entregou outra em Santa Maria e está construindo uma terceira no Paranoá.

O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, observou que o terreno que sediará o IFB do Sol Nascente segue os critérios estabelecidos para a construção da unidade educacional. “A Terracap é uma empresa pública com dois acionistas, o GDF e a União. Encontramos uma área de acordo com o que o instituto federal precisa e destinamos essa área à União, com o intuito de contribuir com a educação e a dignidade da população”, destacou.

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