Estudante apresenta a Ibaneis projeto de recuperação das passagens subterrâneas

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O jovem Bernardo Henrique Ribeiro de Freitas, 11 anos, levou ao Palácio do Buriti uma proposta de fiscalização, drenagem e limpeza das passarelas do Plano Piloto 

Morador de Brasília há quatro anos, o jovem Bernardo Henrique Ribeiro de Freitas, 11, se encantou com a capital planejada, mas também sabe reconhecer os problemas de qualquer cidade grande. Nesta terça-feira (18), o jovem, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve a oportunidade de encontrar o governador Ibaneis Rocha para fazer um pedido: a reforma das passagens subterrâneas do Plano Piloto.

R$ 2,5 MILHÕES

INVESTIMENTOS JÁ FEITOS PELO GDF EM OBRAS NAS PASSAGENS SUBTERRÂNEAS DA ASA NORTE E DA ASA SUL

Acompanhado pelos pais, Aline Ribeiro, 44, e Flávio Freitas, 44, Bernardo apresentou uma ilustração ao governador na qual sugere intervenções nas passagens, desde a recuperação do acabamento das paredes, fiscalização com câmeras, instalação de lixeiras e melhorias no sistema de drenagem. Outro pedido apresentado pelo estudante é que o governo adote medidas para diminuir o trabalho informal nesses espaços.

O governador agradeceu o projeto, elogiou a iniciativa e explicou que as passagens subterrâneas sofrem com vandalismo. Para se ter uma ideia, entre 2022 e 2023, foram reformadas 12 passagens no Plano Piloto (Asa Sul e Asa Norte).

O investimento, de R$ 2,5 milhões, incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. As intervenções foram feitas nos túneis da 102, 103, 105, 107, 109, 111, 113 e 115 Norte e das quadras 101, 103, 105 e 107 Sul.

“Às vezes o pessoal não cuida direito [das passagens]”, disse Bernardo Freitas. “Normalmente quando eu vou para o Eixão, eu pego as passagens, só que o problema é que geralmente elas estão pichadas, sujas e com mau cheiro. Espero que esse projeto seja bom para todo mundo e espero que os vândalos também tenham mais empatia com a população, para que entendam que faz mal tanto para a saúde quanto visualmente.”

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