Críticas injustas de Capelli mancham a honra dos Bombeiros e mostra o pior da política

Ricardo Cappelli se utiliza da tática do “quanto pior, melhor” na política do Distrito Federal, com críticas vazias para ganhar holofotes

Nos últimos dias, o cenário político do Distrito Federal tem sido palco de uma contenda que vai além das linhas partidárias, atingindo a honra e o trabalho de uma das instituições mais respeitadas da sociedade: os bombeiros. Ricardo Cappelli, figura de destaque no PSB e ex-interventor das forças de segurança do DF, tem utilizado um discurso que muitos consideram não apenas injusto, mas também politicamente mesquinho, ao criticar o governo de Ibaneis Rocha (MDB) e, de forma indireta, os bombeiros do DF.

Cappelli, em sua retórica, ecoou as palavras do presidente Lula, sugerindo uma suposta negligência dos bombeiros durante o incêndio no Parque Nacional de Brasília. Tal afirmação não apenas foi repudiada pelas autoridades locais mas também feriu a honra de quem, na prática, foi herói na contenção dos incêndios florestais. A reação veio rápida e contundente, com a comunidade e lideranças locais se levantando em defesa dos Bombeiros, destacando seu esforço e dedicação.

O que se observa aqui é uma tática política que muitos chamam de “quanto pior, melhor”. Cappelli, especula-se, estaria preparando o terreno para uma possível candidatura em 2026, utilizando a crítica vazia como uma forma de ganhar holofotes. No entanto, essa estratégia, além de questionável em termos de ética, revela uma compreensão superficial da política como mero jogo de poder, onde a verdade e a honra dos servidores públicos são moeda de troca.

Curiosamente, o próprio presidente Lula, ao perceber o erro de suas palavras, recuou e pediu desculpas. Cappelli, contudo, manteve seu tom beligerante, o que levanta questões sobre a autenticidade de suas críticas e sua verdadeira intenção política. A política, em sua essência, deveria ser um campo de debate construtivo, onde as críticas, quando feitas, visam a melhoria e não a desmoralização de instituições e servidores que operam em condições adversas.

Aqui, o que está em jogo não é apenas a disputa eleitoral de 2026, mas a integridade da política como um espaço de respeito e construção. Cappelli, ao adotar essa postura, não apenas se coloca em uma posição de confrontação com o governo de Ibaneis Rocha, mas também com a população do DF, que vê nos bombeiros um símbolo de coragem e dedicação.

A política da desunião, da crítica por criticar, não constrói. Ela fragmenta, desmoraliza e, no caso dos bombeiros, injustamente desonra. Se Cappelli pretende de fato ser uma figura de liderança, é imperativo que sua estratégia se baseie em propostas, em união e em um olhar crítico, mas construtivo, para o futuro do DF. A política precisa de líderes que elevem, não que diminuam, a imagem de quem, dia após dia, risco de vida, protege nossa cidade.

Que este episódio sirva de reflexão para todos os políticos e para a sociedade sobre o valor da verdade, da honra e da união em prol do bem comum.

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