Fez três gols na rodada da semana pode pedir música famoso programa da TV Globo de domingo à noite. Na mesma analogia, três decisões erradas podem definir o fim de uma carreira política. Sobre a vice-prefeita, Ana Lúcia (PSDB), podemos citar:
1
Rompeu com a atual gestão após 5 meses de ter tomado posse. Renunciou à Administração do Jardim Ingá e automaticamente perdeu a oportunidade de ser a candidata do governo à deputada estadual. Caso tivesse permanecido no grupo teria sido eleita com votação expressiva — coisa de 30 mil votos. E estaria habilitadíssima para disputar a prefeitura de Luziânia em 2028.
2
Ter se aliado ao ex-prefeito e agora deputado estadual, Cristóvão Tormin (PRD). Atualmente ela nega que estejam juntos, mas a foto de mãos dadas e com a frase “UNIDOS POR LUZIÂNIA” implodiu sua pré-candidatura à prefeita. As más línguas dizem que Tormin fez de caso pensado, e por ingenuidade, ela caiu.
3
Filiação ao PSDB e o apoio do ex-governador Marconi Perillo. Com a decisão, Ana conseguiu dois feitos prodigiosos que podem lhe custar muito caro: acirrou os ânimos com Ronaldo Caiado (UB), o governador mais bem avaliado do país e “estadualizou” a campanha. Há quem diga que a ideia genial tenha sido de Tormin — o que explicaria muita coisa. Fato é que dias após anunciar a aliança com o deputado, a Diretora se filiou ao PSDB e disse que precisava do ex-prefeito para montar partidos para disputar a eleição.
Conclusão
Caso perca a eleição em outubro, a professora volta para a sala de aula e perde espaço político. Pode ter que fazer como outra vice-prefeita de Luziânia que esteve com a “faca e o queijo” na mão e agora concorrerá a uma vaga na Câmara de Vereadores.
Mas e aí, consignando os três atos, Ana Lúcia já pode pedir música no Fantástico, ou é melhor esperar até outubro?