Para discutir os impactos da urbanização no sistema de drenagem, medidas de controle de cheias, ferramentas de alerta de inundações urbanas e melhorias no planejamento e prevenção contra eventos críticos, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizou nesta terça-feira (26/03) o ciclo de palestras “Manejo de Águas Urbanas”, evento híbrido que reuniu um público expressivo na sede da instituição, além dos participantes que acompanharam as palestras técnicas virtualmente.
Além das apresentações comandadas por especialistas da UnB, Instituto Brasília Ambiental e Ministério do Planejamento, a Superintendência de Drenagem Urbana da Adasa lançou no evento a nova versão do Manual de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas no DF.
Responsável pela abertura do evento, o diretor da Adasa Apolinário Rebelo explicou que o Manual faz parte de uma agenda de trabalho “que é uma agenda de estado”. “Essa temática da drenagem urbana é extremamente estratégica para o país e sobretudo diante dos desajustes que a natureza vem impondo à humanidade”, ressaltou.
Os desafios do setor também foram levantados pelo diretor Rogério Rosso. “Qualquer que seja as circunstâncias técnico, ambiental ou territorial, temos como compromisso trazer tecnologias e políticas públicas para resolver o problema”, destacou.
Além dos diretores, do superintendente de Drenagem Urbana da Adasa, Hudson Rocha, e do ouvidor da Agência, Robinson Cardoso, compuseram a mesa diretora o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, e o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos Junior.
Durante apresentação sobre as inovações trazidas no Manual de Drenagem e Manejo de ´Águas Pluviais Urbanas, o regulador da Adasa, Jeferson da Costa, destacou mudanças advindas do novo Marco Legal do Saneamento Básico, a compilação de legislação correlata e a conformidade dos componentes de sistemas de drenagem com o cadastro georreferenciado do DF.
Costa também citou a contribuição de parceiros e de servidores na revisão do manual. “Precisamos ter claro quais são as nossas metas e para isso há necessidades de revisões. O manual incorpora conhecimentos advindos do nosso próprio amadurecimento”, falou.
Segundo o superintendente de Drenagem Urbana, Hudson Rocha, o manual busca transformar a estrutura de drenagem em prestação do serviço público de qualidade à população e garantir a proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
As demais palestras técnicas do evento foram conduzidas pelos especialistas André Brasil, da UnB, que falou sobre “Monitoramento de Chuvas, Sistemas de Alerta e Modelagem Matemática”; Carlos Rocha, do Instituto Brasília Ambiental, que falou sobre “Eventos Críticos de Chuvas: Como Proceder?”; Solange Ribeiro, que trouxe o tema “Planejamento e Prevenção: Ferramentas Essenciais”, e Demétrios Christofidis, também da UnB, que abordou a “Drenagem Urbana Sustentável”.
O evento foi acompanhado por 120 pessoas na sede da Adasa e 43 pessoas online.
Entre as instituições que participaram do ciclo de palestras estão: Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap); Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA); Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF); Instituto Brasília Ambiental (Brasília Ambiental); Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap); Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB); Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT); Ministério das Cidades; Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); Universidade de Brasília (UNB); Defesa Civil; Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER); Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SEINFRA); Universidade Federal de Goiás (UFG); Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) Banco de Brasília S.A. (BRB); Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto (SEEDF CRE/PP); Associação dos Aposentados e Pensionistas da Ceb (Asapec); Concremat; Empresa BDC e TT Engenharia.